São várias as causas da dependência química; e cada indivíduo tem sua motivação. Não há regras porque muitas pessoas com uma vida, aparentemente, normal começam com uso recreativo de drogas (maconha, álcool, cocaína, crack, tabaco, etc.) na adolescência e se tornam adultos dependentes. Cada indivíduo é um indivíduo. Com suas peculiaridades e idiossincrasias. E os pais são os que mais sofrem e se recriminam querendo encontrar as causas do comportamento do filho adicto. Perguntam-se em que, quando e onde erraram, como um mantra incessante.

 

Não há culpados, todos os envolvidos tem alguma responsabilidade. A saída, possível, é cada um fazer o que lhe cabe. Os pais devem buscar orientação em grupos de auto-ajuda, médico ou psicólogo para melhor lidar com o problema. Tapar o sol com a peneira e achar que com “a idade” passa, não é a melhor atitude porque a situação pode sair do controle e a solução fica mais difícil. Ao menor sinal de uso de drogas, devem tomar uma atitude.

Quanto ao dependente químico, o primeiro passo, é aceitar a condição de dependência. Sem isso é impossível qualquer mudança de comportamento. O segundo passo é buscar ajuda profissional através de internação, em casos graves e/ou atendimento ambulatorial. De acordo com a situação, o profissional vai estabelecer formas de tratamento.

O tratamento visa reestruturar a personalidade do usuário, desenvolver novas possibilidades de relacionamento interpessoal e um objetivo importante conseguir aceitar limites frente às frustrações; talvez este seja um comportamento comum entre usuários de drogas: dificuldade em aceitar limites e frustrações.

Roseana Cardoso Saraiva
PSICÓLOGA | CRP 28789

SINCAB
TEL.:(11)3361-3709

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