Acessibilidade foi o tom do Seminário Convivendo Com as Diferenças, realizado pela Secretaria Para Assuntos de Acessibilidade da UGT, na última sexta-feira (06), no auditório da UGT, e contou com a participação de Canindé Pegado, Presidente do SINCAB e Secretário Geral da UGT.

 

 

Há tempos a sociedade vem discutindo a questão da inclusão social das pessoas com algum tipo de deficiência física em nosso país. Na realidade, inclusão social é o processo pelo qual todos os seres humanos são reconhecidos e respeitados como livres e com direito à cidadania e oportunidades iguais para conquistar sua autonomia e exercer seus direitos e deveres plenamente.

Mas para que tudo isso se torne uma realidade no cotidiano dessas pessoas, é preciso que se faça valer o direito de acessibilidade para todas elas com algum tipo de deficiência física. Com base nessa iniciativa, foi que a UGT resolveu promover essa discussão e convidou a Associação Pelos Direitos da Pessoa Deficiente (ADPD), de Guarulhos, a participar desse debate, trazendo a tona as dificuldades enfrentadas no dia-a-dia dessas pessoas.

O objetivo é de tentar reunir esforços de múltiplas instituições públicas e privadas, bem como chamar a atenção de organizações civis, além da sociedade em geral, com o único propósito da inclusão da pessoa com deficiência em sua comunidade, habilitando-a ao trabalho e ao exercício da vida social.

Durante o seminário, foram abordados temas como Acessibilidades arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática e atitudinal; além da Lei Federal 8.213/91, que trata das cotas de contratação de pessoas com deficiência e/ou reabilitados do INSS, para empresas privadas com 100 ou mais funcionários.

O Presidente do SINCAB e Secretário Geral da UGT, Canindé Pegado, ressaltou em seu discurso, que a luta das pessoas que buscam e defendem a acessibilidade é muito grande e às vezes as propostas e as iniciativas de políticas públicas nem sequer consultam as pessoas que necessitam de uma atendimento ou ações mais objetivas do estado Brasileiro. E completou afirmando que para ter a cidadania garantida é preciso que haja inclusão e que se respeite as diferenças.

Já a Secretária Para Assuntos de Acessibilidade da UGT, Silvana Mesquita, disse que o Brasil vem evoluindo constantemente no sentido da acessibilidade, mas que as principais barreiras que se enfrenta hoje, são o transporte público e as calçadas, pois não existe uma política de urbanização voltada para as calçadas. "Mas a principal barreira mesmo é a atitudinal. Porque se cada cidadão entender que ele é responsável por suas ações e atitudes, e a sociedade acordar e perceber que aproximadamente 25% da população tem algum tipo de deficiência física, com certeza tudo ficaria mais acessível", disse Silvana.

Para finalizar, houve uma apresentação de um grupo de dança da ADPD, onde ao som da famosa música "Dancing Days", grande sucesso dos anos 80, fechou o evento arrancando muitos aplausos dos presentes.

 

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