Finalmente estamos bem próximos de ter um mundo totalmente conectado. Pelo menos é o que promete a SpaceX, que pediu ao governo americano permissão para instalar e operar uma rede de comunicação com mais de 4 mil satélites que fornecerão internet de alta velocidade em todos os cantos do planeta.

"É sem dúvida um projeto ambicioso que promete revolucionar a forma como nos comunicamos atualmente. Com uma capacidade maior de satélites espalhados ao redor da terra, as comunicações tendem a ser mais rápidas e seguras. Será uma tecnologia mais avançada que dependerá de maiores investimentos e conseqüentemente abrirá as portas para a geração de empregos em todos os países do mundo", afirma Canindé pegado, presidente do SINCAB.

A SpaceX, do bilionário empreendedor Elon Musk, pediu ao governo americano permissão para operar uma rede com 4.425 satélites que fornecerão acesso à internet em alta velocidade em todos os cantos do planeta. De acordo com o documento, apresentado nesta semana à Comissão Federal de Comunicações, o projeto prevê o lançamento inicial de 800 satélites para criar uma rede orbital de comunicação digital cobrindo os EUA, Porto Rico e as Ilhas Virgens.

“O sistema é arquitetado para fornecer banda larga de grande alcance e serviços de comunicação para usuários residenciais, comerciais, institucionais, governamentais e profissionais em todo o mundo”, diz o requerimento.

Segundo o projeto, os satélites ficarão em órbitas que variam entre 1.150 e 1.325 quilômetros de altitude, muito além da Estação Espacial Internacional, mas abaixo dos satélites geoestacionários. Cada equipamento pesa 386 quilos e medem 1,8 metro por 1,2 metro, sem contar os painéis solates. A vida útil de operação é de 5 a 7 anos por satélite. A empresa se compromete a seguir as normas federais para lidar com destroços espaciais.

O projeto foi anunciado pela primeira vez por Elon Musk em janeiro de 2015. Na época, o cofundador da SpaceX e da Tesla perviu que a implementação do sistema de distribuição global de internet por uma rede de satélites custaria ao menos US$ 10 bilhões. A Alphabet, dona do Google, e a Fidelity Invesments já contribuíram com US$ 1 bilhão.

Existem outros projetos similares em andamento, como um operado pela OneWeb em parceria com a Boeing. O Facebook tsambém trabalha nesse sentido, e o primeiro satélite da iniciativa Internet.org já esteve pronto para ser lançado, mas foi destruído em uma explosão de um foguete da própria SpaceX, contratada para enviá-lo ao espaço.

 

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