O impostômetro foi criado em 2005 pela Associação Comercial de São Paulo, no centro da capital paulista, para dimensionar o tamanho da carga tributária paga pelos brasileiros. De lá pra cá foram sucessivos recordes de arrecadação. Neste domingo (12), às 11hs, o valor desembolsado pelos brasileiros em forma de impostos, taxas e contribuições atingiu o total de 300 bilhões de reais, segundo o Impostômetro, da ACSP.

Esse valor representa o total de impostos, taxas e contribuições pagas pela população brasileira nos três níveis de governo (municipal, estadual e federal) desde 1º de janeiro de 2017. É muito imposto cobrado do cidadão, sem que haja uma contrapartida na devolução de direitos e benefícios para a população como prevê a constituição federal em seu Artigo 6º.

"A verdade é que mesmo com a crise econômica instalada em todo o país, a arrecadação de impostos continua em alta. Por esse motivo, descartamos qualquer iniciativa que venha neste momento propor o aumento ou a criação de novos impostos, que sacrificaria ainda mais a classe trabalhadora", rebate Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

O valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano alcançou R$ 300 bilhões às 11h deste domingo (12), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, o mesmo montante foi registrado somente em 21 de fevereiro, o que revela crescimento da arrecadação tributária.

Há um aumento real na arrecadação, mas essa alta tem que ser vista com cautela: ela ainda não se refere a uma elevação do nível de atividade, mas sim a aumentos de alíquotas de alguns tributos”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

“A tendência, porém, é boa. Há indicadores que começam a se reequacionar, resultado das reformas do governo, que vêm produzindo os primeiros efeitos para tirar o País da recessão”, complementa.

 

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