Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
As expectativas com relação às vendas no comércio varejista brasileiro em 2016 não são muito animadoras. Um levantamento feito pelo IBGE mostra que depois de uma leve alta em junho, o comércio voltou a recuar em julho. O recuo foi de 0,3% em relação a junho. Já em relação a julho do ano passado, o comércio recuou 5,3%. Essa é a maior queda desde o início da série histórica, em 2001.
E a avalanche da quebradeira continua a fazer vítimas desde lá atrás quando a crise se instalou por todos os lados do nosso imenso país. Isto explica os impressionantes dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado hoje (14), sobre o número de empresas que fecharam as portas no Brasil em 2014, superando a quantidade de aberturas. Pela primeira vez, desde 2008 quando começou a pesquisa, o instituto registrou mais empresas fechando do que abrindo no país: saíram 944 mil empresas, enquanto as entradas somaram 726,3 mil.
Infelizmente não restou outra opção a não ser cortar na carne. Com a chegada da crise - em 2014 - não restou à população brasileira, nenhuma outra saída a não ser diminuir gastos e apertar o orçamento familiar. Um bom indicador destas medidas foram às despesas com cuidados pessoais que caíram 52%.
Tendo em vista que do exercício 2015/2016, ano-base 2014, 990 mil trabalhadores ainda têm direito a saque, Canindé Pegado, presidente do SINCAB e membro do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT) apresentou, no início do mês, uma reivindicação ao Ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, para ampliar o calendário de pagamento do abono salarial do PIS/Pasep, cujo prazo se encerraria no dia 31 de agosto e acarretaria em prejuízo para o trabalhador.
Demorou, mas aconteceu! Finalmente o governo federal enxergou o óbvio e desistiu de mandar- pelo menos este ano - para o Congresso Nacional a tão bombardeada reforma trabalhista. Mexer na legislação trabalhista em véspera de eleições é no mínimo um suicídio político para o governo. Além do desgaste político, o governo correria o risco de causar embaraços à tramitação de outros dois projetos considerados relevantes para o ajuste fiscal; reforma da previdência e a proposta que altera a Constituição (PEC 241) e fixa um teto para os gastos públicos.
Enfim, o presidente da república agiu com firmeza e racionalidade e vetou o reajuste para os defensores públicos da união. Num momento em que o governo se vê diante da cobrança de uma política de ajuste fiscal para o equilíbrio das contas públicas, seria imoral conceder aumentos muito superiores aos demais reajustes praticados para o conjunto dos servidores públicos federais. O maior índice de reajuste seria de 67%. Além disso, tais aumentos se situam em patamar acima da inflação projetada para o período. O Veto integral ao aumento para os servidores foi publicado no 'Diário Oficial'.