"São Paulo ainda é a maior locomotiva do país. Tudo o que se produz no Estado de São Paulo refletem números assustadores e poderosos. Mas com toda essa grandeza, podemos também nos deparar com números não muito agradáveis que dizem respeito à economia do estado e sua população. Pois bem, as taxas de desemprego na região metropolitana de São Paulo cresceram de 14,7% em fevereiro para 15,9% em março deste ano, de acordo com a pesquisa do Dieese/Seade. O contingente de desempregados somou 1, 750 milhão de pessoas na Grande São Paulo. Como disse é de assustar! Diante de mais esse susto, repito: É preciso nos mobilizarmos para fazer o gigante voltar a crescer e gerar capacidade de novos empregos. Vamos cobrar políticas rápidas de desenvolvimento do governo federal, diz Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo cresceu de 14,7% em fevereiro para 15,9% um mês depois, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). É a maior taxa para o mês desde 2006, quando foi de 16,9%. Em março de 2015, o indicador chegou a 11,3%.

O contingente de desempregados foi estimado em 1,750 milhão de pessoas na região metropolitana paulista, 133 mil a mais do que no mês anterior. O aumento da taxa no período, no confronto com fevereiro, deveu-se principalmente à retração da população ocupada, de 1,4%, o que representa uma eliminação de 127 mil postos de trabalho. A população economicamente ativa (PEA) permaneceu relativamente estável, com alta de 0,1%, um acréscimo de 6 mil trabalhadores à força de trabalho.

Entre fevereiro e março, a indústria foi o setor que mais demitiu, ao eliminar 56 mil postos de trabalho, ou 4%. A construção acompanhou o movimento, com 18 mil cortes, uma perda de 2,7% no estoque. Os serviços apuraram 57 mil demissões líquidas (-1%) e o comércio, 14 mil (-0,8%).

 

Renda

O rendimento dos ocupados diminuiu 2,2% em termos reais em fevereiro, em relação a janeiro, passando a valer R$ 1.984, enquanto a dos assalariados recuou 1,5%, para R$ 2.040. No confronto com fevereiro de 2015, a renda média real dos ocupados retraiu 5,4% e a dos assalariados cedeu 3,5%.

Na comparação com janeiro, a massa de rendimentos reais dos ocupados reduziu 3,7% e a dos assalariados, 1,5%. Em relação ao mesmo período de 2015, houve recuo de 8,6% entre os ocupados e de 6,5% entre os assalariados.

Na pesquisa, os dados de renda se referem ao mês anterior ao de referência da pesquisa.

 

 

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