A Electrolux vai dar férias coletivas aos funcionários de 19 a 29 de setembro. Foi o que divulgou uma das maiores empresas fabricantes de eletrodomésticos do país. Se não bastasse, desde o último dia 1º de setembro, funcionários da empresa em São Carlos, interior de São Paulo, estão ameaçados de perder seus empregos.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, a empresa convocou uma reunião e apresentou a previsão de 160 demissões até o dia 16 deste mês. O sindicato não concordou e pediu que a companhia considerasse outras opções, como Plano de Demissão Voluntária (PDV), Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e lay-off.

"São pais de famílias que sofrem com a possibilidade de ficarem desempregados, em função de uma crise econômica que tem tirado o sono de milhões de trabalhadores em todo o Brasil. Já temos quase 12 milhões de desempregados em todo o país. Onde vamos parar? Chegou a hora de cobrarmos responsabilidades e iniciativas voltadas para a recuperação do setor produtivo. Só assim, teremos a chance de criar oportunidades de emprego para esse povo que sempre acaba pagando com seu sofrimento", desabafa Canindé Pegado, Presidente do SINCAB.

Funcionários da Electrolux em São Carlos (SP) entrarão em férias coletivas ainda neste mês. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, a empresa também está estudando alternativas para evitar a demissão de 160 trabalhadores e há uma reunião agendada para o fim da próxima semana.

Em nota, a empresa informa que "as férias coletivas estão confirmadas para o final de setembro, por um período de 10 dias - de 19 a 29 de setembro, exceto uma linha de produção que será de 20 dias” e nega ter efetuado demissões na planta.

 

Negociação

Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos, Erick Silva afirmou que a entidade foi chamada para uma reunião no último dia 1º e, no encontro, a empresa apresentou a previsão de 160 demissões na cidade até o dia 16.

O sindicato não concordou e pediu que a companhia considerasse outras opções, como Plano de Demissão Voluntária (PDV), Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e lay-off, quando o contrato de trabalho dos funcionários é suspenso por até cinco meses.

Segundo Silva, a empresa decidiu fazer um estudo das opções e ficaram acordadas duas reuniões, nos dias 15 e 16, para que ela apresentasse as conclusões dessa análise ao sindicato. "Estamos aguardando um posicionamento", comentou.

 

Férias coletivas

O G1 perguntou à Electrolux o motivo das férias coletivas, o número de funcionários envolvidos em relação ao total de trabalhadores da planta - segundo o sindicato, são 1,9 mil colaboradores na cidade - e se a companhia está analisando outras opções, como PPE, para evitar demissões, mas a empresa não respondeu essas questões.

 

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