"Não poderia ser diferente. Com mais de 10 milhões de desempregados no país hoje, mas aumentando a cada dia, é difícil prever os gastos no futuro com seguro-desemprego. Fala-se por aí que os custos com o seguro-desemprego deverão aumentar em 40,8% entre 2015 e 2019, chegando a um total de R$53,6 bilhões. Vamos esperar para ver! Mesmo assim, é muito dinheiro que o país vai ter que desembolsar durante os próximos anos, para poder fazer frente a um benefício, que tem como causa maior a recessão econômica avassaladora em que nos metemos, fruto da incompetência de um governo fraco e sem perspectivas futuras de crescimento, rebate Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

A nota técnica do Ministério do Trabalho e Previdência Social, anexada ao PLDO de 2017, prevê que as despesas com seguro-desemprego devem crescer 40,8% entre 2015 e 2019. No caso do abono salarial, o gasto terá avançado de 79,6% no mesmo período.

Para pagamento dos benefícios do seguro-desemprego, está estimado acréscimo de 8% das despesas em 2016, em relação a 2015, atingindo R$ 41,1 bilhões e sucessivos aumentos a partir de 2017, chegando a R$ 53,6 bilhões em 2019.

De 2015 para 2016, a alta dos gastos com abono salarial foi de 72,4% devido à transferência para o primeiro trimestre deste ano de pagamento de benefício que deveria ter sido pago em 2015.

O desembolso com abono salarial deverá subir de R$10,1 bilhões em 2015 para R$ 17,4 bilhões neste ano. Em 2017, no entanto, com a normalização dos pagamentos, a despesa terá um ligeiro recuo de 3,36%, chegando a R$ 16,9 bilhões. Nos anos seguintes, voltam a crescer, fechando 2019 em R$ 18,2 bilhões.

Essas despesas do governo acabam sendo pressionadas pelo reajuste do salário mínimo, que corresponde ao crescimento da economia de dois anos antes e a inflação acumulada pelo INPC nos últimos 12 meses. Além disso, num cenário de aumento do desemprego, por conta da recessão econômica, a tendência é que ocorra dispêndio maior com o benefício.

 

 

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