Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
Temos um caminho longo pela frente. A quem diga que pra o mercado de trabalho melhorar ainda vai piorar muito e que recuperação da economia só para 2017. Sinais de melhora na economia só deverão aparecer a partir do segundo trimestre do ano que vem. Até lá o desemprego continuará subindo, quando já terá atingido os 12 milhões de desempregados.
Com medo de perder o emprego através da privatização, funcionários da BR Distribuidora e da Liquigás entraram em greve à 0h desta segunda-feira (15) em pelo menos quatro estados contra o possível novo modelo de controle das empresas.
Depois de usar de alternativas como o layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho e PPE (Programa de Proteção ao Emprego) por um ano, a Mercedes Benz vai parar a produção na fábrica de São Bernardo do Campo e mandar pra casa todo o pessoal da linha de montagem nesta segunda-feira (15).
Numa só tacada 6 mil trabalhadores da indústria paulista foram demitidos em julho, segundo a Fiesp. Desde o início do ano, já foram 63 mil vagas perdidas. A Fiesp reafirmou a projeção total para 2016, de eliminação de 165.000 vagas de trabalho, contra perda de 235.500 vagas no ano passado.
Enquanto o governo diz que não conseguiria fazer o ajuste fiscal em menos de dois anos, por depender de aprovação do Congresso Nacional, sobra para a população pagar a conta. Parece que a única e mais fácil alternativa é realmente aumentar a carga tributária em cima dos trabalhadores.
Existe um consenso entre os economistas, de que a economia brasileira deverá se recuperar lentamente e que os primeiros resultados só deverão aparecer a partir de 2017. Números sobre o tamanho do crescimento têm aparecido de todos os lados. O governo fala em crescimento de 1,5% já no ano que vem. O setor bancário varia de 1% a 1,5%. A Fundação Getulio Vargas diz que a retomada da economia brasileira deve demorar anos.