Dirigente do SINCAB participa de Intercâmbio no Japão para troca de conhecimento e práticas sindicais e trabalhistas
Diretoria e Funcionários do SINCAB se unem aos trabalhadores do Brasil inteiro em mobilização contra desmonte de direitos
Marcha contra as reformas da Previdência e Trabalhista levou o SINCAB e milhares de trabalhadores a Esplanada dos Ministérios em Brasília; Polícia Mil...
No Brasil regionalizado de hoje, cresce cada vez mais o número de pessoas desempregadas. Houve aumento do desemprego em todas as grandes regiões do país no segundo trimestre deste ano, se comparado com o mesmo período de 2015. O nordeste saiu na frente com a maior taxa, subiu de 10,3% para 13,2%, em um ano. Na seqüência, entre as maiores taxas estão a Sudeste (de 8,3% para 11,7%), a Norte (de 8,5% para 11,2%) e o Centro-Oeste (de 7,4% para 9,7%).
A Mercedes-Benz confirmou em reunião na noite da quarta-feira (17) com sindicalistas, que não tem alternativas as demissões e que não recebeu autorização da matriz alemã para abrir negociações com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Portanto, trabalhadores da fábrica de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, decidiram nesta quinta-feira (18) manter a mobilização contra cerca de 2 mil demissões planejadas pela montadora.
Vem mais aumento por aí! O Ministério da Agricultura saiu na frente e anunciou que vem aí aumento nos preços de todos os tipos de carnes, além de um reajuste forte no preço do leite. A alegação é de que existe uma inflação represada na pecuária devido à quebra de safra que afetou a produção de grãos, usados largamente como ração animal.
É mais uma pesquisa que mostra o quanto a indústria nacional vem se degradando nos últimos dois anos, desde que a crise se instalou no Brasil em 2014. Paralelamente, destaca-se uma queda no número de empregos no setor, pois se a indústria não produz, não haverá emprego. A boa notícia é que índice de expectativa de demanda aumentou 2,1 pontos de julho para agosto e alcançou 55 pontos, o maior valor desde agosto de 2014.
Temos que ter paciência e torcer para que a confiança do empresariado se firme o mais breve possível e traga novos investimentos. Apesar do desemprego continuar em alta no segundo trimestre deste ano, existe do lado empresarial, aqueles que dizem que o fundo do poço já passou. Mas as melhores notícias, por enquanto, apenas indicam uma estabilização dos negócios e, em alguns segmentos, um tímido começo de reação.
Se existe uma coisa que vem crescendo rapidamente no Brasil, é sem dúvida a informalidade. Já são quase 10 milhões de trabalhadores informais e o número continua crescendo, segundo a Fundação Getulio Vargas. No início deste ano, eram 9,7 milhões. São milhares de pais de famílias que saem de casa todos os dias e vão para um semáforo vender mercadorias para poder sobreviver à crise, como a última opção.