Trabalho e Emprego

É mais uma pesquisa que mostra o quanto a indústria nacional vem se degradando nos últimos dois anos, desde que a crise se instalou no Brasil em 2014. Paralelamente, destaca-se uma queda no número de empregos no setor, pois se a indústria não produz, não haverá emprego. A boa notícia é que índice de expectativa de demanda aumentou 2,1 pontos de julho para agosto e alcançou 55 pontos, o maior valor desde agosto de 2014.

A Mercedes-Benz confirmou em reunião na noite da quarta-feira (17) com sindicalistas, que não tem alternativas as demissões e que não recebeu autorização da matriz alemã para abrir negociações com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Portanto, trabalhadores da fábrica de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, decidiram nesta quinta-feira (18) manter a mobilização contra cerca de 2 mil demissões planejadas pela montadora.

Numa só tacada 6 mil trabalhadores da indústria paulista foram demitidos em julho, segundo a Fiesp. Desde o início do ano, já foram 63 mil vagas perdidas. A Fiesp reafirmou a projeção total para 2016, de eliminação de 165.000 vagas de trabalho, contra perda de 235.500 vagas no ano passado.

No Brasil regionalizado de hoje, cresce cada vez mais o número de pessoas desempregadas. Houve aumento do desemprego em todas as grandes regiões do país no segundo trimestre deste ano, se comparado com o mesmo período de 2015. O nordeste saiu na frente com a maior taxa, subiu de 10,3% para 13,2%, em um ano. Na seqüência, entre as maiores taxas estão a Sudeste (de 8,3% para 11,7%), a Norte (de 8,5% para 11,2%) e o Centro-Oeste (de 7,4% para 9,7%).

Com medo de perder o emprego através da privatização, funcionários da BR Distribuidora e da Liquigás entraram em greve à 0h desta segunda-feira (15) em pelo menos quatro estados contra o possível novo modelo de controle das empresas.

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