Trabalho e Emprego

"O Brasil deverá apresentar este ano um saldo negativo de empregos, ou seja, mais demissões que contratações. Segundo a pesquisa, intitulada "Perspectivas do Emprego 2016", o pais deve ter em 2016, o pior desempenho na criação de empregos na comparação com outros 43 países.

Representando os trabalhadores no Conselho do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), Canindé Pegado, presidente do SINCAB e Secretário Geral da UGT, se deparou com essa situação: 1.200.000 trabalhadores não receberam o abono do PIS/PASEP, no prazo de pagamento que se encerrou em 30 de junho último.

"O desemprego alinhado à perda da renda se tornou o principal motivo para justificar atraso nas contas por consumidores, superando o descontrole do orçamento e os juros altos. Antes apenas 15% dos consumidores apontavam o desemprego como razão principal para o endividamento, agora, 48% dos inadimplentes já apontam como principal motivo para o endividamento. A bem da verdade é que com a escalada do desemprego, perda de renda, disparada dos preços e a inflação nas alturas, fica difícil para o consumidor honrar seus compromissos, fazendo aumentar a inadimplência substancialmente nos dias atuais, aponta Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

O desemprego, conhecido pelos especialistas como uma causa extraordinária, ou de menor peso entre os motivos que levam o consumidor ao endividamento, vem crescendo rapidamente sua participação nas contas em atraso do brasileiro e já é apontado como principal motivo da inadimplência. A perda da renda está se aproximando de causas bem conhecidas, como a bola de neve, provocada pelo descontrole do orçamento doméstico diante de juros estratosféricos do cartão de crédito e do cheque especial.

"Tendo como objetivo principal, assegurar o emprego do trabalhador em tempos de crise, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) está comemorando nesta quarta-feira (6) seu primeiro aniversário desde que foi anunciado pelo governo federal em 2015. O Programa foi criado com base na redução dos salários e de jornada. Neste um ano de vida, 58 companhias do setor entraram no programa e 49 mil funcionários foram envolvidos. Porém a crise se acentuou e as empresas estão cada vez mais lançando mão de medidas como lay-off (suspensão temporária de contrato) e férias coletivas para tentar sobreviver. A questão principal, é que o PPE - apesar de funcionar como um paliativo - pode até adiar as demissões, mas não vai poder evitá-las, pois a s empresas terão que começar a fazer em algum momento cortes em seus quadros de funcionários, diz Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

O Programa de Proteção ao Emprego (PPE) , que reduz a jornada e o salário dos trabalhadores que aderirem, completa 1 ano nesta quarta-feira (6) desde que foi anunciado pelo governo federal.

"Bondades a parte (?), ao que tudo indica a tão esperada e discutida reforma da previdência vai ficar mesmo para depois das eleições de outubro. Diante do impasse, e também de números e diagnósticos divergentes, governo, empregadores e sindicalistas resolveram que um novo grupo será criado para debater a questão. A meta que era de entregar uma proposta até o final de julho, agora ficou para até o final do ano. Até lá vamos continuar trabalhando para preservar os direitos dos trabalhadores e continuaremos lutando pela melhoria das condições econômicas de nosso país, declarou Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

Representantes de empresas e de trabalhadores divergiram "em tudo" na reunião de ontem sobre reforma da Previdência, no Palácio do Planalto. Depois de um mês e meio de criação e cinco reuniões, o grupo de trabalho para discutir a reforma, com governo, empregadores e sindicalistas, decidiu nesta terça-feira, 28, que um novo grupo será formado para debater a questão.

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