Trabalho e Emprego

"Um grande passo já foi dado na direção dos direitos trabalhistas essa semana. O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, anunciou na última terça-feira (3), a reformulação do Conselho Nacional do Trabalho (CNT) que será o responsável pela discussão de políticas públicas relacionadas ao trabalho. O CNT terá a missão de motivar a negociação coletiva e o diálogo social para solucionar conflitos entre patrões e empregados. É chegada à hora de reduzir desigualdades entre homens e mulheres, negros e brancos no mercado de trabalho. É inadmissível termos diferenças salariais tão absurdas. Não podemos aceitar que as mulheres negras nos dias de hoje recebam, em média, 40% do que os homens brancos recebem, critica Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, anunciou na terça-feira (3) a reformulação do Conselho Nacional do Trabalho (CNT) que será responsável pela discussão de políticas públicas relacionadas ao trabalho. Segundo o ministro, a instância terá a participação de outros ministérios e de trabalhadores. O ministro explicou que o CNT atuará como instância consultiva de sua pasta, visando motivar a negociação coletiva e o diálogo social para solucionar conflitos entre patrões e empregados.

"Desde que foi criado em julho do ano passado, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) beneficiou mais de 40 mil trabalhadores. O PPE permite a redução temporária da jornada de trabalho em 30%, com diminuição proporcional do salário. Com essa formula os trabalhadores mantêm seus empregos e recebem do governo uma compensação de 50% da perda salarial. Mas essa é apenas uma medida paliativa que não resolve o problema. No fundo essa foi uma maneira que o governo encontrou para não aumentar ainda mais o número de desempregados no país, que hoje já soma de 11 milhões. O que precisamos é de políticas que visem à estimulação do desenvolvimento econômico e criação de novos postos de trabalho, rebate Canindé pegado, presidente do SINCAB".

Criado em julho do ano passado para evitar demissões provocadas pela crise, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) beneficiou 40.969 trabalhadores nos seis primeiros meses de vigência, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social.

"E o número de desempregados no país continua crescendo. Temos agora 11 milhões de pessoas desempregadas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a maior taxa de desemprego da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua iniciada em 2012. A situação está cada vez mais complicada. O número de desocupados aumentou substancialmente em relação aos três primeiros meses de 2015. A alta foi de quase 40%, somando 3,155 milhões de pessoas a mais na fila por uma vaga. Estamos vivendo um dos piores momentos da economia brasileira. Na realidade estamos de mãos atadas. Enquanto não se resolver o imbróglio político em que o Brasil se meteu, não teremos nenhuma chance de mudarmos os rumos da economia e trazer de volta o desenvolvimento tão esperado, afirma Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 10,9% no primeiro trimestre de 2016, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior resultado já registrado na série da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012.

"Como viver e trabalhar num país onde diariamente 55 trabalhadores são afastados do mercado de trabalho por morte ou invalidez permanente. São mais de 700 mil acidentes de trabalho por ano. Esses são dados revelados pelo Tribunal Superior do Trabalho que mostram que as doenças relacionadas à insalubridade ou à falta de segurança no ambiente de trabalho crescem no Brasil. Dos 5 milhões de acidentes de trabalho ocorridos no Brasil entre 2007 e 2013, data da última atualização do anuário estatístico da Previdência Social, 45% acabaram em morte, em invalidez permanente ou afastamento temporário do emprego. Só nesse período, o desembolso do Instituto nacional do Seguro Social (INSS) com indenizações aos acidentados foi de R$ 58 bilhões. Numa conta atualizada para 2015, somente o custo gerado pelos acidentes entre trabalhadores com carteira assinada que são notificados e identificados nas estatísticas oficiais é estimado em R$ 70 bilhões. É muito triste viver num cenário como este. O que precisamos fazer para acabar com esses números absurdos? Quem sabe começar pelos investimentos em prevenção que hoje é o maior obstáculo para reduzir os acidentes de trabalho, diz Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

O Dia do Trabalho é comemorado neste domingo (1), mas a Organização Internacional do Trabalho (OIT) escolheu o dia 28 de abril, a última quinta-feira, como o Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho. Na mesma data também é celebrado o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, após a criação da Lei 11.121 em 2005.

"São Paulo ainda é a maior locomotiva do país. Tudo o que se produz no Estado de São Paulo refletem números assustadores e poderosos. Mas com toda essa grandeza, podemos também nos deparar com números não muito agradáveis que dizem respeito à economia do estado e sua população. Pois bem, as taxas de desemprego na região metropolitana de São Paulo cresceram de 14,7% em fevereiro para 15,9% em março deste ano, de acordo com a pesquisa do Dieese/Seade. O contingente de desempregados somou 1, 750 milhão de pessoas na Grande São Paulo. Como disse é de assustar! Diante de mais esse susto, repito: É preciso nos mobilizarmos para fazer o gigante voltar a crescer e gerar capacidade de novos empregos. Vamos cobrar políticas rápidas de desenvolvimento do governo federal, diz Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo cresceu de 14,7% em fevereiro para 15,9% um mês depois, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). É a maior taxa para o mês desde 2006, quando foi de 16,9%. Em março de 2015, o indicador chegou a 11,3%.

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