Trabalho e Emprego

"Hoje é o dia Internacional da mulher. É o dia também daquela que é mãe, companheira, confidente e batalhadora. São às mulheres que no mundo inteiro enfrentam jornadas de trabalho exaustivas, do chão de fabrica até os mais altos escalões executivos, mas que ganham apenas 3/4 do salário dos homens. Então como explicar tão absurda desigualdade salarial, se elas concorrem de igual para igual com os homens? No Brasil a situação chega a ser humilhante, com mulheres ganhando até 40% menos que os homens. Por isso não vamos esperar 70 anos, vamos lutar juntos para mudar esse quadro, diz Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

Estimativa é da Organização Internacional do Trabalho. Mulheres ganham em média 3/4 do salário dos homens. Brasileiras ganham até 40% a menos.

"Um país que desperdiça todo o seu potencial jovem de trabalho, corre o risco de ser sempre um país pobre. O jovem de hoje será a força motriz do amanhã. É lamentável que tenhamos milhares de jovens saindo das faculdades e não encontrando um trabalho compatível com suas qualificações e aspirações. Temos no Brasil um quadro preocupante, com 16,8% dos jovens, entre 18 e 24 anos fora do mercado de trabalho. E o pior, sem nenhuma expectativa de um futuro promissor, tendo em vista que se não arruma trabalho hoje, amanhã quando a crise passar, eles podem ser preteridos por outros, também jovens, que terão acabado de chegar ao mercado, analisa Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

É entre os jovens que a atual escalada do desemprego faz seu maior estrago, podendo deixar em alguns anos um grupo de pessoas sem trabalho nem experiência para conquistar um posto compatível com suas qualificações e aspirações.

"Por essa ninguém esperava. Daqui a pouco não vamos ter nem onde sentar e tão pouco onde guardar nossas coisas, comenta Canindé Pegado, presidente do SINCAB. O Brasil está se acabando pouco a pouco. A cada semana que passa, temos notícias de algum ramo de atividade afundando. Minas gerais é um pólo importantíssimo na produção de móveis para o país. Não é justo que o governo  federal com essa sua política econômica desastrada deixe fechar indústrias tão importantes para o nosso país e mandar milhares de trabalhadores para casa desempregados, emenda Pegado".

Galpões quase vazios e máquinas em ritmo lento compõem o retrato da crise do maior pólo de móveis residenciais do Sudeste, na zona da mata de Minas Gerais.

"É de fato uma situação complicada. O Brasil enfrenta hoje uma crise aguda de desemprego em massa, que faz profissionais mudarem de área, ou se reinventarem para poder sobreviver. É triste saber que essas vítimas já somam 9,1 milhões de brasileiros que estão desempregados, por conta de uma política econômica irresponsável orquestrada pelo governo federal, diz Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

De um lado, a oferta de domésticas "diaristas" – que trabalham por dia – cresce a passos largos, reforçada por profissionais demitidos da indústria e do comércio.

"Exemplo de região com grande oferta de empregos, o Grande ABC foi atingido duramente no mês de janeiro pelo corte de vagas de emprego com carteira assinada, 1.644 trabalhadores a menos no mercado de trabalho. Somente a indústria, mandou pra casa mais de 25 mil trabalhadores nos últimos 12 meses. Isso é assustador para a economia da região, pois é a indústria quem paga os melhores salários. Quando os trabalhadores da indústria são demitidos, há um efeito cascata com diminuição no consumo, o que provoca queda na arrecadação do comércio e de serviços, gerando efeitos e queda na mão de obra. É somente o desdobramento de uma política econômica equivocada, que acaba com o setor produtivo, e, de quebra, torna instável toda à economia da região, diz Canindé Pegado, presidente do SINCAB".

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